A vida não é uma ciência; é uma arte. Viver sem pensar profundamente na sua vida e estar aberto a experiências não é viver; é sobreviver.
Há uma pequena história que os chineses adoram contar, sobre dois cavalos que nasceram da mesma égua e nas mesmas condições. Os dois cresceram e se tornaram independentes. Um dia, o mais velho deixou a vila onde estavam para seguir seu dono em busca de uma escritura sagrada. O mais novo poderia ter ido, mas não quis se aventurar; era mais confortável trabalhar em um moinho. Depois de dez anos, o cavalo mais velho encontrou a tal escritura, depois de viajar quase 30 mil quilômetros. Quando retornou, foi recebido com festa. O cavalo mais novo viveu o resto dos seus dias no moinho, sentindo-se raivoso e ressentido por ter tomado aquela decisão de ficar.
Essa história mostra que uma singela escolha pode se tornar o ponto de partida de toda uma vida, daquilo que se convencionou chamar sucesso. Nossas decisões têm consequências de longo prazo. Por isso os chineses usam essa história para justificar o ditado de que “Quanto mais longe você pode ver, mais longe você pode ir”.
Quando você toma uma decisão, por menor que seja, avalia que ela pode se tornar um ponto de partida para toda a sua vida? Muitas vezes um ponto de partida não tem nada a ver com sua classe social, seu sobrenome ou o lugar onde você nasceu. Tem a ver com o respeito e a confiança que você tem em si mesmo, sobre o quanto você acredita no seu próprio valor e no seu papel no mundo. Que tal pensar mais em pontos de partida do que em certezas e estabilidade?
Boa semana!
#SegundaDaCriatividade #BelasLetras #BomDia
@guertlergustavo não é filósofo, não é psicólogo, não é palestrante, não é coach, não é guru do marketing, além de não ser mais um monte de coisas. Ele é gente, apenas – e às vezes vai para a Belas Letras trabalhar também.